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Cristianismo
& Espiritualidade

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para as amostras de tradução pertencem aos seus devidos donos.

Do You Think About Your Death? (Francis Chan)

Você pensa sobre a sua morte?

Tradução inglês > português de post publicado no blog Desiring God.

[texto fonte]

I visited a man on his death bed yesterday. I left confused.

This man had no relationship with Jesus, no interest in the gospel, yet no fear of death. His only desire was to ease his physical pain and die without a struggle. I couldn’t understand it. Really? No fear of death at all?

The first time I remember seeing a dead body was when I was eight. I was terrified! It was my stepmother’s body in a casket. My mother died giving birth to me, so this was the woman that I knew as mom. Seeing her lifeless body scared me. The whole concept of death confused me and gave me a sick feeling. There was nothing casual about it.

Seeing my dad in a casket four years later brought the same kind of fear and sobriety.

Forty years later, I still get deeply disturbed at funerals. Whenever I see a dead body, I inevitably think, That will be me soon. Then all sorts of uncomfortable thoughts follow.

Wisdom Ponders Death

 

I understand that Christians should not fear death. Jesus died and rose from the grave, therefore death has lost its “sting” (1 Corinthians 15:55–56). But just because the fear subsides, it doesn’t mean we are left feeling indifferent. Death has a way of jolting us into seriousness. Don’t you still get an eerie or maybe even sick feeling when you think about your own death?

Some of it is just trying to grasp something so foreign to us: the separation of the soul from the body. We are unable to fathom existing apart from the only body we’ve known. The other troubling mystery is trying to imagine what we will first see and experience after death. What will it be like when we first see a heavenly being or God himself?

Death is not an easy thing to meditate on, but the wise person will think about death often.

Teach us to number our days that we may get a heart of wisdom.

(Psalm 90:12)

When was the last time you prayed that prayer? A wise man thinks about his death often, and the fool ignores it. This is why the enemy keeps us from thinking and talking about death. And this is why we must work to keep the brevity of life on the forefront of our minds.

Next week, one of my friends is going to court. There is a chance that he will be sentenced to several years in prison. As you can imagine, it is hard for him to think about anything else. As much as he will try to have a “normal” week, I’m pretty sure his mind will be preoccupied with what the judge is going to say.

Shouldn’t we also be preoccupied with our upcoming day in God’s court? The Bible says that one day we will stand before a Judge who is referred to as a “Consuming Fire” (Hebrews 12:29). Unbelievably, some will go their whole lives without ever considering what this moment will be like.

Ignoring Death Leads to Ignorance

 

I can only imagine how you as a reader are responding at this point.

This may be the first time someone has encouraged you to think deeply about death and judgment. We are unaccustomed to conversations about death. Our society goes to incredible lengths to hide the inevitable reality of death from us. It is considered intrusive or even rude to ask others to think about their deaths. Inevitably someone will quickly change the subject once it gets too serious or solemn. But should we?

It is better to go to the house of mourning than to go to the house of feasting, for this is the end of all mankind, and the living will lay it to heart. (Ecclesiastes 7:2)

It is better to go to a funeral than a party? The fact that you’ve never heard this expression in conversation reveals just how far our society is from biblical wisdom.

I have performed many funerals. It’s not uncommon to see crowds go out drinking immediately following the service. It is their way to “move on” and not dwell on the severity of the situation.

Others may not get drunk, but they find other ways to intoxicate themselves — heading back to work, going to a movie, laughing, talking, texting, getting on social media. People will do anything to avoid thinking about the only thing that matters. Reality is right there before their eyes, but they’ll desperately pursue any alternative to facing the facts.

The Bible shows that ignoring death leads to ignorance.

The heart of the wise is in the house of mourning, but the heart of fools is in the house of mirth. (Ecclesiastes 7:4)

The wise man doesn’t quickly move past funerals. His heart lingers in a state of mourning. The fool tells jokes as soon as the funeral ends, not realizing the damage it does to his soul. Fools do whatever is easiest.

Eating pie is easy, but kale takes effort. The things that build us up require intentionality and work. Contemplating death takes work; watching a typical movie does not. The wise man makes time to think about serious issues. The hard work of mourning builds up the wisdom of the heart.

Linger in the House of Mourning

 

When I was in seminary, I learned that “the heart” refers to the mission-control center of our bodies. It is the seat of decision-making. This is why you and I make wiser decisions after our hearts spend time in the house of mourning. I tend to make good decisions at funerals and poor ones in restaurants. I have made wise financial decisions while surrounded by starving children, and poor decisions from the suburbs. We need to keep our hearts close to the house of mourning to avoid decisions we will regret.

As difficult as it is, we need to be mindful of death. We must make decisions with our day of death in mind. Please, please, please consider spending just ten minutes in solitude today, meditating about your own funeral. Imagine standing before a God who “dwells in unapproachable light” (1 Timothy 6:16).

But don’t stop there. Perhaps ponder some major life decisions after meditating on death. Your heart, the seat of decision-making, will then be better conditioned to decide where to live, what to drive, and which shoes to buy.

[tradução]

Visitei um homem em seu leito de morte ontem. Saí dali confuso.

Esse homem não tinha nenhum relacionamento com Jesus, nenhum interesse no evangelho e, mesmo assim, nenhum medo da morte. Seu único desejo era o alívio da sua dor física e morrer sem dificuldades. Eu não consegui compreender. É sério isso? Nenhum medo sequer da morte?

A primeira vez que lembro de ter visto um cadáver foi quando tinha oito anos. Fiquei apavorado! Era o corpo da minha madrasta em um caixão. Minha mãe morreu durante o meu parto, então essa era a mulher que conheci como mãe. Ver seu corpo sem vida me amedrontou. Todo o conceito de morte me confundiu e me deixou enjoado. Não havia nada de aleatório ali.

Ver meu pai em um caixão quatro anos depois trouxe consigo o mesmo tipo de medo e sobriedade.

Quarenta anos depois, ainda fico bastante perturbado em funerais. Sempre que vejo um cadáver, não consigo deixar de pensar que, em breve, esse serei eu. E vários outros pensamentos incômodos aparecem em seguida.

A Sabedoria Contempla a Morte

Eu compreendo que os cristãos não devem temer a morte. Jesus morreu e ressuscitou da sepultura, por isso a morte perdeu o seu "aguilhão"

(1 Coríntios 15:55-56). Mas, só porque o medo diminui, não significa que agora sentimos apenas indiferença. A morte tem um jeito de nos sacudir e nos levar a seriedade. Você fica com uma sensação nefasta ou até mesmo enjoado quando pensa na sua própria morte?

 

Parte disso é apenas a tentativa de tentar compreender algo tão alheio a nós: a separação entre a alma e o corpo. Somos incapazes de compreender uma existência fora do único corpo que já conhecemos. Outro mistério que nos preocupa é tentar imaginar o que veremos e experimentaremos logo após a morte. Como será quando virmos um ser celestial ou o próprio Deus pela primeira vez?

A morte não é um assunto fácil de se meditar, mas a pessoa sábia pensará na sua própria morte com frequência.

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. (Salmos 90:12)

Quando foi a última vez que você fez essa oração? Um homem sábio pensa com frequência na sua morte, e o tolo a ignora. É por isso que o inimigo sempre tenta nos impedir de pensar e falar sobre a morte. E é por isso que devemos nos esforçar para manter a brevidade da vida na dianteira das nossas mentes.

Semana que vem, um dos meus amigos vai a julgamento. Há a possibilidade que ele seja sentenciado a vários anos de prisão. Como você pode imaginar, é difícil para ele o pensar em qualquer outra coisa. Por mais que ele tente ter uma semana "normal", tenho quase certeza de que sua mente está preocupada com o que o juiz irá dizer.

Não deveríamos todos nos preocupar com o nosso iminente dia no tribunal de Deus? A Bíblia diz que um dia nos estaremos diante de um Juiz que é chamado de "Fogo Consumidor" (Hebreus 12:29). Inacreditavelmente, alguns passarão suas vidas inteiras sem nunca refletir sobre como será

esse momento.

Ignorar a Morte Leva à Ignorância

Posso apenas imaginar como você como leitor está reagindo a este ponto. Talvez esta seja a primeira vez que alguém o encorajou a pensar profundamente na morte e no julgamento. Não estamos acostumados a conversas sobre a morte. Nossa sociedade faz malabarismos incríveis para esconder de nós a inevitabilidade da morte. É considerado intrusivo ou até mesmo grosseiro perguntar a outros o que eles pensam sobre suas mortes. Fatalmente, alguém mudará rápido de assunto assim que a conversa se tornar muito séria ou solene. Mas deveríamos mesmo fazer isso?

É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério!

(Eclesiastes 7:2)

É melhor ir a um funeral do que a uma festa? Só por você nunca ter ouvido essa expressão em uma conversa revela o quão longe nossa sociedade se encontra da sabedoria bíblica.

Eu já participei de muito funerais. Não é incomum ver multidões que saem para beber logo após a cerimônia. É o jeito que encontram de "seguir em frente" e não se deter na gravidade da situação.

Outro podem não se embebedar, mas acham suas maneiras de se intoxicar — voltam logo para o trabalho, vão assistir um filme, riem, trocam mensagens, correm para as redes sociais. As pessoas farão de tudo para evitar pensar na única coisa que importa. A realidade está bem ali em frente aos seus olhos, mas eles buscarão desesperadamente qualquer alternativa para não lidar com os fatos.

A Bíblia mostra que ignorar a morte leva à ignorância.

O coração do sábio está na casa onde há luto, mas o dos tolos, na casa

da alegria. (Eclesiastes 7:4)

O homem sábio não sai apressado de funerais. Seu coração permanece em um estado de luto. O tolo começa a contar piadas assim que o funeral termina, sem perceber o dano que está fazendo para a sua alma. Os tolos fazem o que for mais fácil.

Comer uma torta é fácil, mas comer couve requer um esforço. Aquilo que nos edifica requer intencionalidade e trabalho. Contemplar a morte requer esforço; ver um filme qualquer não. O homem sábio reserva um tempo para pensar em questões sérias. O trabalho árduo do luto fortalece a sabedoria do coração.

Permaneça na Casa do Luto

Quando eu estava no seminário, aprendi que o "coração" diz respeito ao centro de controle dos nossos corpos. É o lugar da tomada de decisões.

É por isso que eu e você tomamos decisões sábias depois que nossos corações permanecem um tempo na casa do luto. Eu costumo fazer boas escolhas em funerais e más escolhas em restaurantes. Já tomei sábias decisões financeiras rodeado de crianças famintas, e decisões tolas em condomínios fechados. Precisamos manter nossos corações perto da casa do luto para evitar decisões das quais iremos nos arrepender.

Mesmo sendo difícil, precisamos estar conscientes da morte. Precisamos tomar decisões com o dia da nossa morte em mente. Por favor, por favor, por favor, considere passar apenas dez minutos sozinho hoje, meditando

no dia do seu funeral. Imagine-se diante de um Deus que "habita em luz inacessível" (1 Timóteo 6:16).

Mas não pare aí. Talvez, reflita sobre algumas importantes decisões de vida após meditar na sua morte. Seu coração, o lugar da tomada de decisões, estará então melhor condicionado para decidir onde você deve viver, qual veículo deve dirigir e quais sapatos deve comprar.

[tradução da Bíblia utilizada: NVI]

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